quinta-feira, 4 de agosto de 2016

MILITANCIA POLITICA

Quando falo de militancia politica não me refiro só a politica partidaria, militancia politica é muito mais que isso, é participar de gremio estudantil, associações comunitarias, ONGs e muito mais. A minha militancia politica começõu cedo, lembro que a primeira eleição que acompanhei foi a de 1982, eu tinha então dez anos e lembro de muitos candidatos e algumas histórias da época, pois acompanhava sempre meu pai, seja escutando o rádio ou indo nas reuniões que os candidatos realizavam. Mas o meu batismo de fogo na politica foi quando surgiu a proposta de criação do gremio estudantil da Escola Manoel Lucas de Oliveira, lembro que fiz parte de uma chapa e a disputa foi acirrada, e dois anos depois eu mesmo montei uma chapa e me tornei presidente do gremio estudantil e voltei a me envolver com militancia politica estudantil nos anos 90 quando voltei a Escola Manoel Lucas de Oliveira para concluir o ensino médio. Na década de 90 me envolvi politicamente com varias coisas, sendo a principal delas o movimento da junventude rural onde começei como presidente do grupo de jovens da trigolândia, fui fundador e presidente do Conselho Municipal de Jovens Rurais de Hulha Negra (CONJURNHE) e por esse trabalho me tornei presidente do Conselho Estadual de Juventude Rural (CEJUR), Conselho esse que representava cerca de 30 mil jovens rurais do RS e atuava no Brasil e também tinha interação com o Uruguai, Argentina e Paraguai. No final dos anos 1990 comecei a ter minhas primeiras participações na politica partidaria, pois acreditava que era preciso buscar mais para os jovens rurais e agricultores familiares, tive uma breve passagem pelo antigo PPB, mas não encontrei eco para os meus anseios e em Março de 1998 entrei oficialmente para o PT e tive minha primeira experiencia na admistração publica quando me tornei assessor do gabinete e coordenador do orçamento participativo no governo Fernando Campani. Já minha militancia na politica sindical começou em 1999 quando fui chamado para trabalhar na Embrapa. Na época a Seção Sindical Bagé do SINPAF (Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuario) estava com dificuldades de montar uma nova diretoria, pois a perseguição aos sindicalistas era grande. Fui procurado por alguns colegas, pois já sabiam da minha atuação politica na juventude rural e topei o desafio de assumir um sindicato num momento tão dificil e de lá para cá já fui eleito 3 vezes presidente e 1 vez vice, somando ai quase 12 anos como dirigente e quase 18 anos de militancia sindical de luta pelo direito dos trabalhadores e das empresas publicas. Mesmo ainda atuando como dirigente sindical, no final de 2012 fui convidado pelo atual Prefeito de Hulha Negra, Erone Londero a compor a administração de Hulha Negra como Secretário Municipal de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, cargo que exerci por 3 anos de 2 meses e foi um dos maiores desafios d minha vida, tanto que vou falar disso num capitulo a parte. Hoje, sou Presidente do Diretório Municipal do PT de Hulha Negra e sou Pré-Candidato a vereador, um novo desafio nesta minha longa trajetória.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

LIDERANÇA SINDICAL

Entrei para o SINPAF (SIndicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Rural) em dezembro de 1998, e seis meses depois já fui eleito presidente da Seção Sindical Bagé. Era um periodo de extrema dificuldade para os trabalhadores das empresas publicas e trabalhadores em geral, enfrentei muitas dificuldades neste primeiro mandato, sofri perseguição, amaeaças a ponto de ter que me afastar um pouco da linha de frente, mas sem nunca jamais desistir da luta. Ao todo foram 3 mandatos como presidente e um como vice, somando ai 10 anos de luta como dirigente e quase 18 anos de militancia sindical sempre ao lado da luta dos trabalhadores das empresas publicas e trabalhadores em geral.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

LIDERANÇA JOVEM

Entre os anos de 1986 e 1999 fiz parte da diretoria do CEJUR (Conselho Estudual de Juventude Rural) representando os jovens rurais de Hulha Negra, sendo que entre julho de 1997 e julho de 1988 fui presidente desse conselho, que na época representava cerca de 30 mil jovens rurais do RS. O CEJUR atuava em diversas frentes em defesa dos jovens rurais, tendo destaque para as ações de troca de experiencias com os encontros de jovens do RS e com jovens rurais do Uruguai e Argentina e também ações para educação e geração de renda dos jovens do campo.

domingo, 26 de agosto de 2012

SINPAF defende fortalecimento da pesquisa publica e apoia marcha nacional dos povos do campo, das águas e das florestas

Numa demonstração de força popular, os movimentos sociais do campo marcharam com 10 mil pessoas pelas ruas da capital do país, nesta quarta-feira (22/8), para denunciar o “esmagamento” da população rural ante o atual padrão de desenvolvimento promovido pelo Estado brasileiro, que privilegia o agronegócio. Presentes na manifestação, trabalhadores da Embrapa fizeram coro às críticas e condenaram a lógica de atuação da empresa. “Precisamos lutar para retirar o agronegócio da Embrapa, porque é uma política que massacra os trabalhadores, sufoca a população do campo. O SINPAF será um braço solidário na luta dos movimentos sociais do campo”, afirmou Vicente Almeida, presidente nacional do sindicato. O Encontro Unitário dos trabalhadores, trabalhadoras, povos do campo, das águas e das florestas, que durou três dias, serviu também para selar uma articulação conjunta entre as 13 principais entidades que militam na questão agrária. “O governo conhece bem as nossas reivindicações, mas não nos atenderam. A não resposta às nossas pautas fizeram com que unificássemos as ações, com forte expressão política. Para o próximo período, se desenha um cenário de grandes mobilizações nos estados”, avalia Rosângela Piovizani, do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC). O Encontro remete ao I Congresso Nacional Camponês, organizado em 1961, no auge da atuação das Ligas Camponesas. Naquela ocasião, também foram reunidas, em Belo Horizonte (MG), as principais organizações políticas que atuavam no campo. Na avaliação dos movimentos, apesar do fortalecimento do agronegócio na última década, somente agora foi possível reunir forças para uma ação conjunta entre diferentes entidades. “O dito projeto popular do último governo deixou encantados muitos companheiros e agora esse encantamento está sendo quebrado. Está muito claro que esse governo tem lado”, acrescentou Rosângela, do MMC. Agronegócio O documento final do Encontro Unitário não poupa críticas ao atual modelo de desenvolvimento do meio rural, centrado no agronegócio. Ao protestarem em frente ao Palácio do Planalto, camponeses, indígenas, quilombolas, pescadores e o conjunto dos trabalhadores não esconderam a decepção com a omissão do governo. Barracas de lona preta chegaram a ser montadas na praça dos Três Poderes. O texto foi levado por 13 representantes mulheres em rápida reunião com o ministro Gilberto Carvalho, titular da Secretaria Geral da Presidência da República. O objetivo não era mesmo negociar. “Nós estamos construindo a unidade em resposta aos desafios da desigualdade na distribuição da terra. Como nos anos 60, esta desigualdade se mantém inalterada, havendo um aprofundamento dos riscos econômicos, sociais, culturais e ambientais, em consequência da especialização primária da economia”, diz um trecho do documento final. Em outra parte, o documento sintetiza as principais contradições do setor: “este projeto, na sua essência, produz desigualdades nas relações fundiárias e sociais no meio rural, aprofunda a dependência externa e realiza uma exploração ultrapredatória da natureza. Seus protagonistas são o capital financeiro, as grandes cadeias de produção e comercialização de commodities de escala mundial, o latifúndio e o Estado brasileiro nas suas funções financiadora – inclusive destinando recursos públicos para grandes projetos e obras de infraestrutura – e (des) reguladora da terra”.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Seminário sobre agrotóxicos promovido pelo SINPAF reúne mais de 300 pessoas no RS

O Seminário de Enfrentamento aos Impactos dos Agrotóxicos na Saúde do Trabalhador e do Ambiente reúne até esta quarta-feira (1/8), no auditório da Embrapa Clima Temperado, em Pelotas (RS), mais de trezentos participantes – entre profissionais de ciências agrárias e da saúde, técnicos de extensão e assistência técnica, militantes dos movimentos sociais, estudantes de graduação e de escolas técnicas, professores universitários, trabalhadores da Embrapa e de outras instituições de pesquisa extensão e ensino – interessados em debater os problemas à saúde e ao meio ambiente causados pelo uso dos agrotóxicos na agricultura. No primeiro dia de atividades, os palestrantes trouxeram para a discussão desde relatos de experiências de produtores rurais e trabalhadores, inclusive da pesquisa, que há anos sofrem com problemas de saúde, até a experiência de produtores que já conseguiram se livrar da agricultura praticada com dependência de produtos químicos industriais e concentradora de renda para adotar outras estratégias de produção com autogestão de recursos sociais, naturais e produtivos. Também foram debatidas as dificuldades e possibilidades de avanço da pesquisa pública no desenvolvimento de estratégias e reflexões para a superação do atual modelo de produção agrícola que já dá claros sinais de crise tanto do ponto de vista ambiental e da saúde quanto econômico, valorizando experiências agroecológicas, populares e conhecimentos normalmente marginalizados pela ciência moderna. “O seminário é um marco histórico e exemplo de trabalho conjunto entre SINPAF, Embrapa Clima Temperado e movimentos sociais para debater novos rumos para a pesquisa e extensão voltadas à produção de alimentos saudáveis, com respeito ao ambiente de trabalho e à vida, inaugurando novos espaços livres e democráticos de participação social e de apresentação de demandas desafiadoras para formulação não apenas de pesquisas como de políticas públicas integradas capazes de promover a vida, ao contrário de atender apenas os interesses econômicos de poucos”, avalia Vinícius Freitas, presidente da seção sindical Hortaliças e integrante da coordenação da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida. Pela Diretoria Nacional do SINPAF, participam do seminário o presidente Vicente Almeida e a diretora de Meio Ambiente e Saúde do Trabalhador, Mirane Costa. A iniciativa da Seção Sindical Pelotas e da Direção Nacional do sindicato é apoiada pelo Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (Capa), Embrapa Clima Temperado, Emater-RS e o Fórum de Agricultura Familiar da Região Sul do RS e compõe o lastro das deliberações emanadas do 10º Concresso Nacional da categoria, ocorrido em 2010. Fonte: http://www.sinpaf.org.br/01/08/seminario-sobre-agrotoxicos-promovido-pelo-sinpaf-reune-mais-de-300-pessoas-no-rs/

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Tolerancia Zero

Para quem me conheçe sabe que sou um critico de muita coisa que passa na TV brasileira, mas nunca pensei que tivesse que fazer o que eu e minha esposa decidimos fazer: proibir o tal BBB aqui em casa. Sempre fui muito democratico quanto as escolhas de meus filhos, procurando aconselha-los e evitar que vissem algum programa ou "musica" que não achavamos correto, mas tolerancia e paciencia tem limite e acho que a minha chegou ao fim, por isto aqui em casa BBB não vai ter nenhuma "espiadinha" e se posso dizer alguma coisa a outros pais como eu, digo: Não deixem seus filhos verem esta porcaria e deem um livro para eles lerem, e no futuro eles vão nos agradecer.